Audi: uma marca que surgiu da união de quatro fabricantes

A Audi é uma das marcas de automóveis mais renomadas e respeitadas do mundo.

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Fundada em 1931 na Áustria por Ferdinand Porsche e seu filho Ferry Porsche, a empresa faz parte do grupo Volkswagen e se destaca por seus carros de alto padrão, design e tecnologia.

Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre a história da Audi, seus principais modelos, suas inovações e seus desafios ao longo dos anos.

O início da Audi

O nome Audi vem do latim e significa “ouvir”. Ele foi escolhido por Ferdinand Porsche, um engenheiro talentoso e apaixonado por automóveis, que havia fundado sua própria empresa de engenharia e design em 1931.

Antes disso, ele havia trabalhado para diversas marcas, como a Mercedes-Benz, a Daimler e a Auto Union, e projetado carros que se tornaram lendas, como o Mercedes-Benz SSK e o Auto Union Tipo C.

Ele também foi o responsável pelo desenvolvimento do Volkswagen Fusca, o carro popular encomendado por Adolf Hitler.

Porsche decidiu usar o nome Audi porque ele havia perdido os direitos sobre o seu sobrenome, que era usado pela marca Horch, que ele mesmo havia fundado em 1899, mas da qual foi afastado em 1909 por divergências com os sócios.

Horch significa “ouvir” em alemão, então Porsche traduziu o seu nome para o latim e criou a Audi.

O primeiro carro produzido pela Audi foi o Type A, lançado em 1910. O carro era um esportivo de quatro cilindros e 22 cavalos de potência.

O carro fez sucesso nas corridas e nas vendas, mas a produção foi interrompida pela Primeira Guerra Mundial, na qual Porsche se dedicou à fabricação de veículos militares.

A formação da Auto Union

Em 1932, a Audi se uniu a outras três marcas alemãs: a DKW, a Horch e a Wanderer.

Essa fusão deu origem à Auto Union, uma das maiores fabricantes de automóveis da Alemanha na época.

O símbolo da Auto Union eram quatro anéis entrelaçados, representando as quatro marcas que formavam o grupo. Esse símbolo é usado até hoje pela Audi.

A Auto Union se destacou por seus carros de corrida, que competiam com os da Mercedes-Benz nas pistas europeias.

Os carros da Auto Union eram conhecidos como “flechas de prata”, por sua cor metálica e sua velocidade impressionante.

Eles eram projetados por Porsche e pilotados por nomes como Bernd Rosemeyer, Hans Stuck e Tazio Nuvolari.

A Auto Union também produzia carros para o mercado civil, cada um com sua própria identidade.

A DKW era especializada em carros pequenos e econômicos, com motores de dois tempos.

A Horch era voltada para carros de luxo e prestígio, com motores de oito ou doze cilindros.

A Wanderer era focada em carros médios e elegantes, com motores de quatro ou seis cilindros.

A Audi era a marca intermediária entre a Horch e a Wanderer, com carros esportivos e confortáveis, com motores de seis cilindros.

A sobrevivência da Audi

A Segunda Guerra Mundial trouxe grandes dificuldades para a Auto Union. A fábrica de Zwickau foi bombardeada pelos aliados e ocupada pelos soviéticos.

A produção civil foi interrompida e os direitos sobre as marcas foram perdidos. Muitos funcionários foram presos ou mortos.

Alguns dos sobreviventes conseguiram se refugiar na Alemanha Ocidental e reerguer a empresa em Ingolstadt. Eles retomaram a produção sob o nome DKW, usando motores de dois tempos.

Em 1958, eles foram adquiridos pela Daimler-Benz, que pretendia usar a DKW como uma marca popular.

Em 1964, a Volkswagen comprou a DKW da Daimler-Benz e decidiu relançar a marca Audi, que estava adormecida desde 1939.

A Volkswagen queria usar a Audi como uma marca de prestígio e inovação, para competir com a Mercedes-Benz e a BMW.

A Volkswagen também recuperou os direitos sobre o símbolo dos quatro anéis, que passou a ser usado pela Audi.

O primeiro carro da nova Audi foi o 72, lançado em 1965. O carro era baseado no DKW F102, mas com um motor de quatro tempos e refrigeração a água.

O carro tinha um design moderno e uma boa performance, mas ainda era visto como um DKW melhorado.

A consolidação da Audi

A Audi conseguiu se consolidar como uma marca de prestígio e inovação nos anos seguintes, lançando modelos que marcaram sua história e a indústria automobilística. Alguns exemplos são:

O 100, lançado em 1968, que foi o primeiro carro de luxo da Audi, com um motor de quatro cilindros e 80 cavalos de potência. O carro foi um sucesso de vendas e de crítica, ganhando vários prêmios.
O 80, lançado em 1972, que foi o primeiro carro médio da Audi, com um motor de quatro cilindros e 55 cavalos de potência. O carro tinha um design aerodinâmico e uma boa economia de combustível, sendo considerado um dos melhores carros do ano pela revista Car and Driver.
O Quattro, lançado em 1980, que foi o primeiro carro esportivo da Audi, com um motor de cinco cilindros turbo e 200 cavalos de potência. O carro tinha tração integral permanente, que melhorava a estabilidade e a aderência nas curvas. O carro se tornou um ícone nas corridas de rali, vencendo várias provas e campeonatos.
O V8, lançado em 1988, que foi o primeiro carro da Audi com um motor V8 e 250 cavalos de potência. O carro era um sedã de luxo e alto desempenho, que competia com os modelos da Mercedes-Benz e da BMW. O carro tinha tração integral permanente, câmbio automático e vários itens de conforto e segurança.
O A8, lançado em 1994, que foi o primeiro carro da Audi com uma carroceria de alumínio, que reduzia o peso e aumentava a resistência. O carro era um sedã de luxo e alto desempenho, que tinha tração integral permanente, suspensão adaptativa e vários sistemas eletrônicos.
O TT, lançado em 1998, que foi o primeiro carro da Audi com um design arrojado e futurista, que chamou a atenção do público e da mídia. O carro era um cupê esportivo com um motor turbo e 180 cavalos de potência. O carro tinha tração integral permanente, câmbio manual ou automático e vários itens de conforto e segurança.

A evolução da Audi

A Audi continuou evoluindo nos anos seguintes, lançando modelos que ampliaram sua gama e sua reputação. Alguns exemplos são:

O A2, lançado em 1999, que foi o primeiro carro da Audi com um motor diesel de três cilindros e 75 cavalos de potência. O carro era um compacto econômico e ecológico, com uma carroceria de alumínio e um baixo consumo de combustível.
O A3, lançado em 1996, que foi o primeiro carro da Audi com um motor turbo de quatro cilindros e 150 cavalos de potência. O carro era um hatchback médio esportivo e versátil, com tração dianteira ou integral permanente, câmbio manual ou automático e vários itens de conforto e segurança.
O A4, lançado em 1994, que foi o sucessor do 80 como o carro médio da Audi. O carro tinha um design elegante e refinado, com motores de quatro ou seis cilindros. O carro tinha tração dianteira ou integral permanente, câmbio manual ou automático e vários itens de conforto e segurança.
O A6, lançado em 1994, que foi o sucessor do 100 como o carro de luxo da Audi. O carro tinha um design sofisticado e imponente, com motores de quatro, seis ou oito cilindros. O carro tinha tração dianteira ou integral permanente, câmbio manual ou automático e vários itens de conforto e segurança.

O Q7, lançado em 2005, que foi o primeiro SUV da Audi, com um motor V6 ou V8 e 280 ou 350 cavalos de potência. O carro era um SUV de luxo e alto desempenho, com tração integral permanente, suspensão a ar e vários sistemas eletrônicos.
O R8, lançado em 2006, que foi o primeiro superesportivo da Audi, com um motor V8 ou V10 e 420 ou 525 cavalos de potência. O carro era um superesportivo de alto desempenho, com tração integral permanente, câmbio manual ou automático e vários itens de conforto e segurança.
O A1, lançado em 2010, que foi o primeiro carro compacto da Audi, com um motor de três ou quatro cilindros e 86 ou 122 cavalos de potência. O carro era um compacto premium e personalizável, com tração dianteira, câmbio manual ou automático e vários itens de conforto e segurança.

A evolução da Audi

A Audi continua evoluindo nos anos seguintes, lançando modelos que aprimoram sua gama e sua reputação. Alguns exemplos são:

O Q3, lançado em 2011, que foi o segundo SUV da Audi, com um motor de quatro cilindros e 170 ou 211 cavalos de potência. O carro era um SUV compacto e versátil, com tração dianteira ou integral permanente, câmbio manual ou automático e vários itens de conforto e segurança.
O A7, lançado em 2010, que foi o segundo sedã de luxo da Audi, com um motor V6 ou V8 e 204 ou 333 cavalos de potência. O carro era um sedã de luxo e alto desempenho, com tração integral permanente, câmbio automático e vários itens de conforto e segurança.
O Q5, lançado em 2008, que foi o terceiro SUV da Audi, com um motor de quatro ou seis cilindros e 170 ou 272 cavalos de potência. O carro era um SUV médio e dinâmico, com tração integral permanente, câmbio manual ou automático e vários itens de conforto e segurança.
O A5, lançado em 2007, que foi o segundo cupê esportivo da Audi, com um motor de quatro ou seis cilindros e 170 ou 265 cavalos de potência. O carro era um cupê esportivo e elegante, com tração dianteira ou integral permanente, câmbio manual ou automático e vários itens de conforto e segurança.